Como a Fisioterapia Pélvica Transforma a Saúde da Mulher

Como a Fisioterapia Pélvica Transforma a Saúde da Mulher

Como a Fisioterapia Pélvica Transforma a Saúde da Mulher

A busca pelo empoderamento feminino transcende fronteiras e atinge até mesmo aspectos muitas vezes negligenciados da saúde. A fisioterapia pélvica emerge como uma ferramenta transformadora, capacitando as mulheres a cuidarem de sua saúde íntima de maneira holística. Descubra como essa abordagem inovadora está redefinindo os padrões de bem-estar feminino.

Introdução:

A jornada para o empoderamento feminino vai além das esferas convencionais, e a fisioterapia pélvica surge como uma peça essencial nesse quebra-cabeça. Neste artigo, mergulharemos nos benefícios dessa prática revolucionária, explorando como ela não apenas trata condições físicas, mas também capacita as mulheres a assumirem o controle de sua saúde íntima e, por extensão, de suas vidas.

1. Entendendo a Fisioterapia Pélvica: Uma Abordagem Integral para o Bem-Estar Feminino

A fisioterapia pélvica focaliza disfunções do assoalho pélvico, muitas vezes subestimado, mas crucial para a saúde feminina. Ao abordar condições como incontinência urinária, dor pélvica crônica e disfunções sexuais, os fisioterapeutas pélvicos oferecem uma abordagem integral e personalizada para o cuidado da mulher.

2. Benefícios Transformadores da Fisioterapia Pélvica: Sua Jornada para o Empoderamento

  • Fortalecimento Muscular: Explore exercícios específicos que fortalecem os músculos do assoalho pélvico, proporcionando sustentação vital para órgãos internos e promovendo uma sensação de força interior.
  • Controle da Incontinência: Descubra técnicas especializadas que restauram o controle da bexiga, elevando a qualidade de vida e a autoconfiança.
  • Gestão da Dor: Saiba como a fisioterapia pélvica não apenas aborda, mas também alivia eficazmente a dor associada a diversas condições, promovendo uma jornada mais confortável.

3. Empoderamento Além do Consultório: Desmistificando a Saúde Íntima Feminina

A fisioterapia pélvica transcende o tratamento físico, engajando-se ativamente no processo de empoderamento feminino. Ao desmistificar tabus em torno da saúde íntima, essa prática contribui para a formação de uma comunidade de mulheres informadas, saudáveis e confiantes.

4. Oportunidades de Carreira na Fisioterapia Pélvica: Navegando no Mercado com Especialização

  • Educação e Conscientização: Profissionais podem desempenhar um papel crucial na educação pública sobre saúde pélvica, oferecendo workshops e palestras, ao mesmo tempo que estabelecem autoridade no campo.
  • Clínicas Especializadas: Explore a possibilidade de abrir uma clínica dedicada à fisioterapia pélvica, atendendo à crescente demanda por serviços especializados.
  • Parcerias Estratégicas: Colaborar com profissionais de saúde afins cria uma abordagem abrangente e interdisciplinar para o cuidado da mulher.

5. Capacitando Mulheres, Transformando Vidas

A fisioterapia pélvica não é apenas uma prática de tratamento; é uma jornada de capacitação. Ao escolher essa especialização, os profissionais não apenas transformam vidas individualmente, mas também contribuem para um movimento mais amplo de empoderamento feminino.

Invista na sua saúde íntima. Descubra como a fisioterapia pélvica está transformando vidas e promovendo o empoderamento feminino. Seja a protagonista da sua jornada de bem-estar.

Fisioterapeuta-Perito-Judicial-Onde-Atuar

Onde atua o Fisioterapeuta Perito Judicial do Trabalho

Onde atua o Fisioterapeuta Perito Judicial do Trabalho”

por Dr. Jamim Rivadavel

Olá, Tudo bem?
Venho através desta responder alguns questionamentos sobre as possibilidades de campo de atuação do Fisioterapeuta formado como Perito Judicial do Trabalho, uma área nova e promissora dentro da Fisioterapia, que capacitará o profissional a atuar de três formas diferentes.

Uma das formas de trabalho que o curso possibilita ao fisioterapeuta é o Assistente Técnico da Reclamante. Este profissional atua quando um funcionário se sente lesionado devido à execução de exercícios repetitivos na empresa em que trabalhava e procura um advogado para abrir um processo contra a mesma, sendo necessário gerar provas comprobatórias de que o cliente realmente se lesionou devido ao seu trabalho. Neste caso o Fisioterapeuta, realizará uma anamnese com este cliente e utilizará de testes específicos entre outros recursos aprendidos no curso, além do seu conhecimento em Biomecânica, Análise Cinético Funcional, etc para elaborar um Laudo Cinesiológicofuncional, que será anexado ao processo e encaminhada ao juiz que julgará o caso.

Neste caso, a empresa processada precisará de um advogado para defendê-la, que providenciará provas que minimizem ou anulem a responsabilidade da mesma. Esta é a segunda forma de trabalho que o curso possibilita, o Assistente Técnico da Reclamada, que fará toda uma análise na empresa para levantar provas de que esta se preocupava com o trabalhador ao providenciar um mobiliário ergonomicamente adaptado, estabelecer a prática de atividades laborais, possibilitar as pausas durante o expediente, etc. Assim, o Fisioterapeuta faz uma avaliação do posto de trabalho do funcionário e elabora um laudo, o qual será adicionado ao processo de defesa e encaminhado ao Juiz do caso.

Ao analisar os processos de acusação e defesa, o Juiz poderá nomear um Fisioterapeuta à Perito Judicial para o caso em questão se houver alguma dúvida sobre a veracidade das partes. Esta é a terceira possibilidade de atuação adquirida com o curso, o Perito Judicial do Trabalho, onde o Fisioterapeuta, de forma imparcial, executará técnicas específicas de avaliação tanto na empresa quanto no cliente, para elucidar ao máximo a decisão do Juiz, auxiliando-o para que o veredicto seja fidedigno.

Dessa forma, o profissional que conclui o curso Perícia Judicial do Trabalho para Fisioterapeutas está capacitado para desenvolver tais atividades junto à justiça do trabalho, cível, entre outras, além de estar apto para trabalhar também com DPVAT, INSS, exames cinesiológicos funcionais, entre outros.

Os profissionais formados em Perícia Judicial do Trabalho para Fisioterapeutas estão conquistando o mercado de trabalho, devido à quantidade de processos trabalhistas envolvendofuncionários com algum tipo de lesão e consequentemente uma INCAPACIDADE FUNCIONAL, sendo necessário o FISIOTERAPEUTA para fazer avaliações funcionais, biomecânicas ou do posto de trabalho, e sempre que necessário, a nomeação como perito para auxiliar na elucidação do caso.
Desta forma, este é o objetivo do curso, possibilitar que o profissional aprenda diversas ferramentas de avaliação, as quais geram os relatórios (PROVAS) de que os advogados necessitam.
É importante ressaltar que, Nós Fisioterapeutas, NÃO fazemos perícias Médicas, pois esta é uma modalidade diferente.

A Perícia Judicial do Trabalho para Fisioterapeutas é um complemento do processo que trata da avaliação funcional das partes envolvidas no mesmo.
Espero ter esclarecido as dúvidas e coloco-me à disposição para qualquer questionamento.

Um forte abraço!

tendências para o futuro da Fisioterapia

Tendências para o futuro da Fisioterapia

Conheça as novas perspectivas para o futuro da fisioterapia

O campo da fisioterapia está se expandindo rapidamente. A Fisioterapia tem um futuro brilhante pela frente, com um leque crescente de áreas de atuação cada vez mais diversificadas e especializadas. O profissional de hoje pode trabalhar em uma clínica, reabilitar em um hospital ou em casa, assessorar esportes, ou até mesmo dar consultoria para empresas que querem melhorar a ergonomia no trabalho e evitar lesões entre seus funcionários. O futuro profissional é aquele que não para de aprender, buscando novos conhecimentos e ferramentas para solucionar e prevenir um número cada vez maior de problemas. Acreditamos que você não quer estar atrás do volante.

A fisioterapia está em franca ascensão. Com uma gama de áreas de atuação cada vez maior, mais diversificada e especializada, o futuro da fisioterapia é muito promissor. O profissional de hoje pode dedicar-se à clínica, à reabilitação em ambiente hospitalar e domiciliar, a assessorias esportivas e, até mesmo, à assessoria para empresas que queiram melhorar a ergonoomia no trabalho e evitar lesões em seus funcionários. 

Além da procura por profissionais ter aumentado — somente em 2015, houve um aumento de 43% na procura por fisioterapeutas nos planos de saúde –, as demandas dos pacientes também se expandiram. Graças a uma maior conscientização e prática de atividades físicas, o fisioterapeuta passou a ser procurado não somente para o tratamento de lesões, mas para a prevenção delas. 

Hoje, os pacientes entendem que prevenir é tão importante quanto tratar e buscam nos profissionais da área alternativas para poder incorporar os novos hábitos em sua rotina de forma segura. Nesse contexto, a figura do fisioterapeuta deve atuar como guia e orientador. Para nos ajudar, a tecnologia está cada vez mais presente, fornecendo ferramentas indispensáveis para o cuidado integral de nossos pacientes.

Por isso, trouxemos alguns exemplos de tecnologias que são indispensáveis para você. Acompanhe!

Inovações tecnológicas para tratamento, diagnóstico e prevenção

Você conhece essas novas tecnologias? Já se perguntou se seu consultório está atualizado para essa nova realidade? O fisioterapueta de sucesso no futuro precisa estar atento a essas novidades.

Biofeedback eletromiográfico

Esta nova tecnologia auxilia o paciente no fortalecimento e também na percepção muscular. Ela consiste em captar o sinal elétrico proveniente das fibras musculares durante a contração e transmitir este sinal ao software do programa. O sinal, então, com auxílio de recursos auditivos e sonoros, ajuda o paciente a melhor executar o exercício. Com isso, ele aprende a ter um controle maior de sua musculatura, isolar grupamentos musculares, quantificar as contrações e ajustar possíveis desequilíbrios. 

Eletromiografia de superfície

Monitora e registra a atividade elétrica do músculo durante uma contração. Antigamente, era usada para estudar a incidência de fadiga muscular, enquanto hoje serve também para avaliar a função do músculo, identificar a predominância das fibras musculares, entre outras funcionalidades. Ela nos fornece informações valiosas sobre tempo de contração e intensidade. A eletromiografia é muito indicada para avaliação de mudanças posturais, reabilitação do assoalho pélvico, mapeamento de movimentos biomecânicos, fatores relacionados a picos de esforço e à participação de grupamentos musculares específicos. 

Realidade virtual

Com a ajuda de equipamentos específicos — óculos de RV e sensores –, o paciente é submetido a diversos ambientes virtuais. Enquanto os óculos projetam as imagens com a ajuda de um aplicativo no Smartphone, o sensor de eletromiografia capta os sinais elétricos musculares do paciente e permite uma interação com o ambiente virtual através das contrações de determinado músculo.

Esses são só alguns exemplos do que a tecnologia pode fazer para tornar a experiência do paciente em nosso consultório a mais agradável possível. O futuro da fisioterapia está atrelado à tecnologia.

O profissional do futuro é aquele que nunca deixa de inovar, buscar conhecimento e ferramentas novas para resolver e prevenir um número cada vez maior de problemas. Acreditamos que você não queira ficar pra trás.

Como a fisioterapia contribui na redução das dores

Como a fisioterapia contribui na redução das dores

Ao longo dos tempos, os seres humanos têm enfrentado inúmeras mudanças não apenas em seu estilo de vida, mas também na realização de suas tarefas diárias. Um problema comum, provavelmente já experimentado por você, são as incômodas dores.

Então, você já refletiu sobre como essa sensação pode prejudicar seu desempenho? Atualmente, existem várias maneiras de mitigar e lidar com esses desconfortos.

Frequentemente, esses desconfortos surgem devido a falhas no nosso corpo e à forma como nos posicionamos durante as atividades diárias, seja no trabalho ou em afazeres domésticos. Esses sinais iniciais alertam sobre algo fora do equilíbrio.

No passado, as pessoas sofriam menos com esses problemas e raramente ficavam doentes. Contudo, hoje vivemos num ambiente repleto de desafios, levando as pessoas a adoecerem mais facilmente e, muitas vezes, tornarem-se prisioneiras de seus próprios corpos.

A dor é um dos problemas mais difundidos mundialmente. Inicia-se de forma leve, porém, se negligenciada, pode se tornar perigosa.

Estimativas indicam que cerca de 1,5 bilhão de pessoas enfrentam dor crônica diariamente globalmente. Aproximadamente 32% da população mundial lida com esse mal, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Brasil, estima-se que 60 milhões de cidadãos convivem com algum tipo de dor persistente por mais de três meses.

Essa crescente de dores nos últimos anos está relacionada às grandes mudanças na rotina, não apenas no aspecto pessoal, mas principalmente no trabalho, onde estresse e depressão se tornaram fatores primordiais para problemas mentais.

Considerando esse cenário crítico, é crucial avaliar e estudar cuidados para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.

Agora que você tem um panorama desse problema, vamos explorar o real significado da dor para nosso corpo. Continue a leitura e descubra mais sobre os vários tipos de desconforto!

Qual a relevância do papel do fisioterapeuta no tratamento das dores?

Além do médico diagnosticar os sintomas, o fisioterapeuta é um profissional capacitado para lidar com essas situações.

Eles realizam uma avaliação detalhada para identificar a queixa do paciente e desenvolvem um plano de tratamento específico, estabelecendo metas para reduzir o quadro clínico e fortalecer a área afetada. O objetivo é impedir a progressão da doença e orientar sobre atividades diárias sem causar desconforto ou restrição nos movimentos.

O que é dor e qual o seu significado?

A dor é uma sensação complexa e subjetiva, variando de pessoa para pessoa. Nem sempre o que é doloroso para alguém é para outro. Essa experiência única é influenciada pelo contexto emocional, podendo intensificar ou minimizar o desconforto.

É uma resposta de defesa do corpo, mas pode funcionar de maneira excessiva, resultando em dor crônica. Quando o cérebro interpreta que a dor persiste, torna-se mais sensível aos estímulos, aumentando a percepção de dor.

Conforme a Associação Internacional para o Estudo da Dor, ela é “uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a danos reais ou potenciais nos tecidos.” Indica um risco para o organismo.

Por que sentimos dores?

A dor, de origem Central e Periférica, envia sinais ao cérebro para alertar sobre a necessidade de correção imediata. É uma sensação subjetiva moldada pelas primeiras experiências de vida, determinando a percepção do desconforto.

Está relacionada aos hábitos diários, longevidade, ambiente e é caracterizada por frequência, causa, localização, duração, qualidade e intensidade.

Os tratamentos para dor são variados, dependendo da causa. Medicamentos, fisioterapia, acupuntura, entre outros métodos, são utilizados para alívio.

Prevenir é essencial para o bem-estar, com práticas como aliviar tensões, manter boa postura, sono adequado, exercícios moderados e alongamentos ao permanecer muito tempo na mesma posição.

Existem diversos fatores desencadeadores de dores, como nervosismo, má postura, esforço repetitivo, estresse, entre outros.

Como tratar as dores?

Tratar a dor crônica é crucial para evitar queda na qualidade de vida, desânimo, depressão, entre outros impactos negativos. Os tratamentos incluem exercícios físicos, fortalecimento muscular, fisioterapia, medicamentos e, em último caso, cirurgia.

O papel dos profissionais de saúde na redução das dores

Profissionais de saúde têm o dever de prevenir, cuidar e orientar na melhoria da qualidade de vida, fornecendo funcionalidade nos movimentos diários e longevidade. Programas como o “Cuidando de sua Coluna” buscam alertar sobre o crescimento das queixas relacionadas à coluna vertebral, destacando a importância de orientações de fisioterapeutas, nutricionistas e educadores físicos para fortalecer a musculatura da coluna.

A preocupação com os músculos é primordial, pois seu enfraquecimento pode indicar problemas físicos. Exercícios focados na correção postural, respiração, além de alongamentos e fortalecimento muscular, ajudam a minimizar desconfortos e prevenir lesões.

Conclusão

É desafiador conscientizar sobre a importância dos cuidados com dores, as quais afetam diretamente a vida das pessoas, contribuindo para problemas como depressão e absenteísmo no trabalho.

A boa postura é fundamental para prevenir dores nas costas e problemas na coluna. Aliar bons hábitos, exercícios bem orientados e atenção às atividades diárias é crucial para uma saúde plena.

Não esqueça: exercícios regulares são essenciais para prevenir agravamento de lesões existentes e futuras. Uma postura correta não apenas demonstra elegância, mas também fortalece a saúde.

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Anatomia da Coluna – Dor Crônica e Estratégias de Tratamento

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A estrutura da coluna vertebral é composta por 33 vértebras. Dentre essas, existem sete vértebras cervicais, doze torácicas e cinco lombares, que constituem a parte móvel da coluna, enquanto outras cinco coccígeas e cinco sacrais formam a parte estática. Além de sustentar, flexionar e proteger a medula espinhal, a coluna está dividida em quatro curvaturas que contribuem para a estabilidade e equilíbrio do corpo. Essas curvaturas incluem as lordoses nas áreas cervicais e lombares, curvaturas em convexidade, e as cifoses presentes na região torácica e sacrococcígea.

Geralmente, as áreas de transição entre essas curvaturas são mais móveis e suscetíveis a lesões, como a cervicotorácica, toracolombar e lombossacral. Curvas acentuadas proporcionam maior mobilidade, mas também aumentam o risco de lesões. Por outro lado, curvas retificadas tornam-se mais rígidas e propensas a lesões. Tanto a hipomobilidade quanto a hipermobilidade são disfunções que podem levar a lesões.

A região lombar consiste em cinco vértebras, L1-L5, apresentando uma lordose no plano sagital. Estas vértebras possuem características anatômicas distintas, como corpos vertebrais grandes e reniformes, forames vertebrais triangulares, pedículos e lâminas curtas e espessas. As facetas superiores das vértebras são côncavas, enquanto as inferiores são convexas. Essas características tornam a região lombar mais resistente a cargas.

A amplitude de movimento da região lombar varia entre 8 e 20° em flexo-extensão e entre 3° e 6° em flexão lateral, com 1 a 2° de rotação. A compressão resultante da flexão prolongada pode levar a problemas como herniações e prolapsos discais, causando dor.

Durante a extensão da região lombar, o quadril também se estende, alongando os músculos flexores do quadril e os ligamentos capsulares. Em indivíduos com hiperlordose lombar, esse movimento aumenta o contato das facetas articulares, resultando em maior pressão no ligamento interespinhoso e, consequentemente, dor lombar.

A articulação lombossacral é fundamental para os movimentos nessa região, permitindo até 75° de flexão e extensão, com maiores ângulos em L4-L5. Durante a flexão do tronco, a atividade lombar máxima ocorre entre 50 e 60 graus, seguida pela retificação das lombares e rotação pélvica.

A dor lombar crônica é uma condição incapacitante que afeta cerca de 80% da população em algum momento da vida. Geralmente, atinge pessoas em idade produtiva, sendo a principal causa de incapacidade em indivíduos entre 45 e 60 anos. A etiologia multifatorial da dor lombar inclui fatores musculoesqueléticos, emocionais e psíquicos, além de sedentarismo, traumas, doenças degenerativas, entre outros.

Os sintomas comuns da dor lombar crônica incluem dor localizada, fadiga, rigidez muscular, e em alguns casos, desconforto irradiado para membros inferiores. O tratamento eficaz muitas vezes envolve programas de exercícios para melhorar a função e reduzir a dor, como o Pilates, que trabalha a flexibilidade, força muscular e postura, tornando-se uma estratégia bem-sucedida.

Além disso, a mobilização miofascial, focada na fáscia toracolombar, também é essencial no tratamento da dor lombar crônica. Essa técnica estimula o deslizamento, distribuição de força e redução do processo inflamatório, melhorando a conexão entre sistemas e promovendo movimentos mais fluidos e melhor capacidade funcional.

Em suma, compreender a complexidade da dor lombar crônica e adotar abordagens que considerem aspectos biopsicossociais é crucial para o tratamento eficaz, destacando o papel do movimento, Pilates e mobilização miofascial como estratégias promissoras.